O controle patrimonial para uso em órgãos públicos é uma prática fundamental para garantir a transparência, a eficiência e a segurança dos recursos públicos. Consiste em um conjunto de ações e procedimentos que visam acompanhar e monitorar todos os bens móveis e imóveis pertencentes à administração pública, desde a sua aquisição até a sua baixa.
Transparência: Permite que a sociedade tenha acesso às informações sobre os bens públicos, promovendo a accountability e combatendo a corrupção.
Eficiência: Otimiza a utilização dos recursos, evitando perdas e desperdícios.
Segurança: Protege o patrimônio público contra danos, perdas e desvios.
Planejamento: Auxilia na tomada de decisões estratégicas, como a aquisição de novos bens e a alienação de bens inservíveis.
Compliance: Garante o cumprimento das normas e legislações aplicáveis.
Inventário: Levantamento físico e financeiro de todos os bens, realizado periodicamente para verificar a existência, localização e estado de conservação.
Registro: Manutenção de um cadastro completo e atualizado de todos os bens, com informações detalhadas sobre cada um deles (descrição, valor, data de aquisição, responsável pela guarda, etc.).
Movimentação: Controle de todas as entradas e saídas de bens, incluindo transferências entre setores, empréstimos e devoluções.
Avaliação: Análise periódica do valor dos bens, considerando a depreciação e a obsolescência.
Baixa patrimonial: Exclusão dos bens do patrimônio quando se tornarem inservíveis, perdidos ou alienados.
Responsabilização: Definição clara dos responsáveis pela guarda e conservação dos bens, com a aplicação de sanções em caso de perda ou dano.
Redução de custos: Identificação e eliminação de bens duplicados ou subutilizados.
Melhoria da gestão: Tomada de decisões mais precisas e embasadas em dados.
Aumento da eficiência: Otimização da utilização dos recursos materiais.
Prevenção de fraudes: Detecção precoce de irregularidades.
Melhoria da imagem institucional: Demonstração de compromisso com a gestão eficiente dos recursos públicos.
Resistência à mudança: Implementar um sistema de controle patrimonial pode exigir mudanças nas rotinas e na cultura organizacional. É fundamental envolver os colaboradores e comunicar os benefícios da nova ferramenta.
Falta de recursos: A aquisição de softwares e equipamentos pode representar um investimento inicial. No entanto, os benefícios a longo prazo compensam o custo.
Complexidade: A gestão do patrimônio público pode ser complexa, especialmente em órgãos de grande porte. A utilização de sistemas informatizados pode auxiliar na automatização de processos e na geração de relatórios.
Elaboração de um manual de procedimentos: Documento que estabelece as normas e rotinas para a gestão do patrimônio.
Utilização de sistemas informatizados: Facilita a coleta, o armazenamento e a análise de dados.
Capacitação dos servidores: É fundamental que os servidores envolvidos na gestão do patrimônio tenham conhecimento das normas e procedimentos.
Realização de auditorias periódicas: Permite identificar e corrigir eventuais falhas no sistema.
Participação da sociedade civil: A transparência e a participação da sociedade são essenciais para garantir a eficiência e a integridade da gestão pública.
Uma planilha de controle patrimonial bem estruturada é fundamental para garantir a gestão eficiente dos bens de um órgão público. Ela permite acompanhar a vida útil dos ativos, otimizar a manutenção e prevenir perdas.
Identificação do bem:
Número de patrimônio único;
Descrição detalhada (marca, modelo, serial number);
Data de aquisição;
Valor de aquisição;
Centro de custo;
Localização;
Responsável pelo bem.
Informações sobre a vida útil:
Data de início da depreciação;
Vida útil estimada;
Valor residual;
Método de depreciação;
Valor contábil.
Histórico de manutenção:
Data da manutenção;
Descrição do serviço;
Valor da manutenção;
Fornecedor.
Movimentação do bem:
Transferências entre setores;
Empréstimos;
Baixas (perda, furto, venda).
Utilize fórmulas: Automatize cálculos como depreciação, valor contábil e idade do bem.
Crie filtros e gráficos: Facilite a visualização de dados e a geração de relatórios.
Segmente os dados: Organize os bens por categoria (móveis, equipamentos, veículos) ou por centro de custo.
Faça backups regularmente: Proteja seus dados contra perdas.
Considere um software específico: Para grandes volumes de dados ou necessidades mais complexas, um software de gestão de ativos pode ser mais eficiente.
Planilhas prontas: Existem diversas opções gratuitas e pagas disponíveis na internet.
Tutoriais online: Vídeos e artigos podem auxiliar na criação e personalização da sua planilha.
Consultoria especializada: Para projetos mais complexos, um consultor pode oferecer suporte técnico.
Número do Patrimônio Descrição Data Aquisição Valor Aquisição Centro Custo Localização Responsável ...
PAT001 Computador Dell 01/01/2023 R$ 3.000,00 TI Sala 10 João Silva ...
Considerações importantes:
Conformidade com a legislação: A planilha deve atender aos requisitos da legislação vigente, especialmente para órgãos públicos.
Integração com outros sistemas: Idealmente, a planilha deve se integrar com outros sistemas da organização, como o sistema financeiro e o sistema de gestão de estoque.
Atualização constante: A planilha deve ser atualizada regularmente para garantir a precisão das informações.
Ao criar sua planilha, leve em consideração as especificidades do seu órgão e as necessidades dos usuários.
A depreciação é um processo contábil que reflete a perda gradual do valor de um bem ao longo de sua vida útil. Para órgãos públicos, a correta contabilização da depreciação é fundamental para a elaboração das demonstrações financeiras e para a tomada de decisões sobre a reposição de ativos.
Existem diversos métodos de depreciação, cada um com suas particularidades e aplicabilidade. Os mais comuns são:
Método Linear: Divide o valor depreciável do bem (valor de aquisição menos valor residual) pela vida útil estimada em anos. A depreciação anual é constante.
Método da Soma dos Dígitos: Atribui taxas decrescentes de depreciação ao longo da vida útil do bem. É mais utilizado para bens que tendem a perder mais valor nos primeiros anos de uso.
Método das Unidades Produtivas: Calcula a depreciação com base na produção estimada do bem. A depreciação anual varia de acordo com a quantidade produzida.
A escolha do método de depreciação depende de diversos fatores, como:
Natureza do bem: Bens com vida útil mais previsível e desgaste uniforme podem utilizar o método linear. Bens com desgaste acelerado nos primeiros anos podem ser mais adequados ao método da soma dos dígitos.
Política contábil da entidade: A entidade pode ter uma política contábil específica para a depreciação.
Legislação: A legislação tributária pode impor restrições quanto ao método de depreciação.
A vida útil de um bem é o período estimado em que ele será utilizado pela entidade. A definição da vida útil é fundamental para o cálculo da depreciação e deve ser baseada em informações como:
Natureza do bem: Bens mais robustos tendem a ter vida útil mais longa.
Condições de uso: A intensidade de uso e as condições de manutenção influenciam a vida útil.
Obsolescência tecnológica: Bens sujeitos a rápida obsolescência tecnológica tendem a ter vida útil mais curta.
Legislação: A legislação pode estabelecer vidas úteis mínimas para determinados tipos de bens.
Manutenção: Uma boa manutenção pode prolongar a vida útil de um bem.
Tecnologia: A evolução tecnológica pode tornar um bem obsoleto mais rapidamente.
Mudanças nas necessidades da entidade: A mudança nas atividades da entidade pode levar à descaracterização de um bem.
Exemplo Prático
Bem: Computador
Valor de aquisição: R$ 3.000,00
Valor residual: R$ 300,00
Vida útil estimada: 5 anos
Método de depreciação: Linear
Cálculo da depreciação anual:
(R$ 3.000,00 - R$ 300,00) / 5 anos = R$ 540,00 por ano
Importante: A depreciação é um processo contábil que não gera fluxo de caixa. O valor da depreciação é acumulado em uma conta de depreciação acumulada e reduz o valor contábil do bem.
Revisão da vida útil: A vida útil estimada deve ser revisada periodicamente para verificar se ainda é adequada.
Baixa de bens: Quando um bem se torna obsoleto ou inservível, ele deve ser baixado da contabilidade.
Imposto de Renda: A legislação do Imposto de Renda estabelece regras específicas para a depreciação, que podem diferir das regras contábeis.
Para uma gestão mais eficiente do patrimônio, é recomendado utilizar um software de gestão de ativos, que automatiza o cálculo da depreciação e gera relatórios gerenciais.
Uma planilha de controle patrimonial bem estruturada oferece uma vasta gama de informações que podem ser transformadas em relatórios úteis para a gestão dos ativos de um órgão público. A seguir, apresentamos alguns dos principais tipos de relatórios que podem ser gerados:
Relatório completo de bens: Lista detalhada de todos os bens, incluindo descrição, localização, responsável, valor e status.
Relatório por categoria: Agrupa os bens por categorias (móveis, equipamentos, veículos etc.) para facilitar a análise.
Relatório por local: Mostra a distribuição dos bens por setores ou locais físicos.
Relatório por responsável: Indica os bens sob a responsabilidade de cada funcionário.
Relatórios Financeiros
Relatório de depreciação: Apresenta o valor da depreciação acumulada e a depreciação anual de cada bem.
Relatório de valor contábil: Mostra o valor contábil atual de cada bem (valor de aquisição menos depreciação acumulada).
Relatório de investimentos: Resume o valor total investido em bens patrimoniais.
Relatórios de Manutenção
Relatório de histórico de manutenção: Detalhado histórico de todas as manutenções realizadas em cada bem, incluindo data, descrição e custo.
Relatório de bens para manutenção: Lista os bens que necessitam de manutenção preventiva ou corretiva.
Relatório de custos de manutenção: Apresenta o custo total de manutenção por bem, por categoria ou por período.
Relatórios de Movimentação
Relatório de entradas e saídas: Registra todas as entradas e saídas de bens do patrimônio.
Relatório de transferências: Mostra as transferências de bens entre setores ou locais.
Relatório de baixas: Lista os bens baixados do patrimônio, indicando o motivo da baixa.
Relatórios Gerenciais
Relatório de obsolescência: Identifica os bens que estão próximos de sua vida útil ou que já estão obsoletos.
Relatório de bens subutilizados: Lista os bens que não estão sendo utilizados de forma eficiente.
Relatório de bens excedentes: Identifica os bens que estão em excesso e podem ser descartados ou realocados.
Relatório de conciliação: Compara os dados da planilha com os dados do sistema contábil.
Relatório personalizado: Permite a criação de relatórios específicos para atender às necessidades de cada usuário.
A personalização dos relatórios é fundamental para extrair o máximo de informações da planilha.
Filtros: Permitir a filtragem dos dados por diversos critérios (data, valor, categoria, etc.).
Ordenação: Ordenar os dados de acordo com diferentes campos (nome do bem, valor, data, etc.).
Cálculos: Realizar cálculos personalizados, como o custo médio por bem ou a taxa de utilização dos equipamentos.
Gráficos: Visualizar os dados de forma mais clara e intuitiva através de gráficos (barras, linhas, pizza, etc.).
Com uma planilha bem estruturada e recursos de personalização, é possível gerar relatórios que auxiliem na tomada de decisões estratégicas, otimização de recursos e controle do patrimônio público.
A segurança dos dados contidos em uma planilha de controle patrimonial é crucial para garantir a integridade e a confidencialidade das informações. A seguir, apresentamos algumas medidas que podem ser adotadas para proteger sua planilha contra acessos não autorizados:
Senhas:
Proteção de arquivo: Defina uma senha para abrir e modificar o arquivo.
Proteção de planilhas e faixas: Crie senhas para proteger planilhas e faixas específicas, permitindo que apenas usuários autorizados façam alterações.
Bloqueio de células: Impeça a edição de células específicas, como fórmulas e dados importantes.
Ocultar informações: Utilize a função "Ocultar" para esconder colunas ou linhas que contenham informações sensíveis.
Criptografia: Criptografe o arquivo para dificultar a leitura por pessoas não autorizadas.
Armazenamento Seguro
Local seguro: Armazene a planilha em um local seguro, como um servidor protegido por senha ou em um dispositivo de armazenamento criptografado.
Cópias de segurança: Realize backups regulares da planilha em diferentes locais para evitar perdas em caso de problemas.
Controle de versão: Utilize um sistema de controle de versão para acompanhar as alterações na planilha e restaurar versões anteriores se necessário.
Compartilhamento Controlado
Permissões de acesso: Defina permissões de acesso claras para cada usuário, permitindo apenas as ações necessárias para cada função.
Compartilhamento restrito: Evite compartilhar a planilha com um grande número de pessoas. Utilize plataformas de compartilhamento de arquivos com controle de acesso.
Evitar e-mail: Evite enviar a planilha por e-mail, pois isso aumenta o risco de interceptação.
Boas Práticas
Senhas fortes: Utilize senhas fortes e únicas para proteger a planilha.
Atualizações: Mantenha o software de planilha atualizado para corrigir vulnerabilidades.
Conscientização: Oriente os usuários sobre as práticas de segurança e a importância de proteger os dados.
Auditoria: Realize auditorias regulares para verificar a integridade dos dados e identificar possíveis problemas de segurança.
Software de gestão de ativos: Para grandes volumes de dados e necessidades mais complexas, um software de gestão de ativos pode oferecer maior segurança e controle.
Nuvem: Utilize plataformas em nuvem com recursos avançados de segurança para armazenar e compartilhar a planilha.
Lembre-se: A segurança da sua planilha é um processo contínuo. É importante avaliar regularmente as medidas de segurança implementadas e ajustá-las conforme necessário.
A escolha do software de gestão de ativos ideal depende das necessidades específicas de cada organização. Ao avaliar as diferentes opções disponíveis no mercado, é importante considerar os seguintes fatores:
Cadastro de ativos: Permite registrar detalhadamente cada ativo, incluindo informações como descrição, código de barras, fabricante, modelo, data de aquisição, valor, localização e responsável.
Controle de inventário: Facilita a realização de inventários periódicos e a identificação de perdas, extravios e desvios.
Gerenciamento da vida útil: Permite acompanhar a vida útil estimada de cada ativo, calcular a depreciação e gerar alertas para manutenções preventivas.
Manutenção: Permite programar e acompanhar as manutenções preventivas e corretivas, registrando os históricos e custos.
Relatórios: Gera diversos tipos de relatórios, como inventário, depreciação, histórico de manutenção, valor contábil e outros.
Integração: Permite a integração com outros sistemas da organização, como ERP, contabilidade e gestão de documentos.
Módulo de solicitações: Permite que os usuários solicitem novos ativos ou manutenções.
Módulo de contratos: Permite gerenciar contratos de manutenção e serviços.
Módulo de etiquetas: Permite a geração de etiquetas para identificação dos ativos.
Módulo de rastreabilidade: Permite rastrear a localização dos ativos em tempo real.
Módulo de gestão de documentos: Permite armazenar documentos relacionados aos ativos, como notas fiscais, manuais e certificados.
Módulo de análise de dados: Permite gerar relatórios personalizados e realizar análises de dados para tomada de decisão.
Porte da empresa: Empresas de pequeno porte podem optar por soluções mais simples e com menor custo, enquanto empresas de grande porte podem exigir soluções mais robustas e personalizadas.
Complexidade dos ativos: Se a empresa possui um grande número de ativos com diferentes características, é necessário um software com funcionalidades mais avançadas.
Orçamento: O custo do software é um fator importante a ser considerado. É preciso avaliar o retorno sobre o investimento (ROI) que o software pode gerar.
Integração com outros sistemas: Verificar se o software se integra com os sistemas já utilizados pela empresa, como ERP e contabilidade.
Suporte técnico: É importante contar com um bom suporte técnico para auxiliar na implantação e utilização do software.
Software livres:
OpenAsset
Asset Panda
Software comerciais:
SAP Asset Management
IBM Maximo
Infor EAM
Microsoft Dynamics 365 Asset Management
Soluções específicas para cada setor (ex: saúde, indústria, etc.)
Exportar para as Planilhas
É importante ressaltar que este é um comparativo geral e que as características de cada software podem variar.
Faça uma lista das necessidades da sua empresa: Quais são as principais funcionalidades que você precisa?
Pesquise diferentes soluções: Consulte sites, blogs e fóruns para obter informações sobre os diferentes softwares disponíveis.
Solicite demonstrações: Entre em contato com os fornecedores para solicitar demonstrações dos softwares.
Compare os preços: Solicite orçamentos de diferentes fornecedores.
Leia as avaliações de outros usuários: Consulte as avaliações de outros usuários para ter uma ideia da satisfação com o software.
Ao escolher um software de gestão de ativos, você estará investindo em um ferramenta que irá otimizar a gestão do seu patrimônio, reduzir custos e aumentar a eficiência da sua empresa.
A etiqueta patrimonial é um elemento fundamental na gestão de ativos de um órgão público. Ela serve como um identificador único para cada bem, facilitando o controle, a localização e o acompanhamento da vida útil dos equipamentos.
É um adesivo ou placa fixada em um bem, contendo informações como:
Código de patrimônio: Um número único que identifica o bem.
Descrição do bem: Nome, marca, modelo e outras características relevantes.
Data de aquisição: Data em que o bem foi adquirido.
Setor: Localização do bem dentro da organização.
Responsável: Nome do funcionário responsável pelo bem.
QR code: Código de barras bidimensional que pode armazenar mais informações e facilitar a leitura por dispositivos móveis.
Controle: Facilita a contagem e o acompanhamento dos bens.
Localização: Permite identificar rapidamente a localização de um bem.
Responsabilização: Define o responsável por cada bem.
Prevenção de perdas: Reduz o risco de perdas, furtos e extravios.
Auditoria: Facilita a realização de auditorias internas e externas.
Manutenção: Permite acompanhar o histórico de manutenção de cada bem.
Durabilidade: Deve resistir a condições adversas, como umidade, calor e produtos químicos.
Legibilidade: As informações devem ser claras e legíveis, mesmo após um longo período.
Adesão: Deve aderir bem à superfície do bem, evitando que se solte.
Tamanho adequado: O tamanho da etiqueta deve ser proporcional ao tamanho do bem e à quantidade de informações a serem impressas.
Material resistente: Pode ser feita de Poliéster Prata Cromo Fosco linha Extreme, a mais resistente do mercdo nacional. Veja onde comprar na aba Fornecedor.